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Saúde

Feira participa de pesquisa de monitoramento do mosquito Aedes aegypti

16 de Abril de 2021 | 13h 03
Feira participa de pesquisa de monitoramento do mosquito Aedes aegypti
Foto: Izinaldo Barreto

Feira de Santana é uma das três cidades da Bahia participantes de uma pesquisa sobre o mosquito Aedes aegypti, vetor de transmissão de diversas doenças virais, como a dengue, a zika e a chikungunya. O estudo é uma iniciativa do Ministério da Saúde, por meio da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), e consiste no uso de armadilhas com levedura de cerveja.

As ovitrampas, como são chamados os equipamentos, simulam o ambiente perfeito para a procriação do mosquito. Trata-se de um vaso plástico de cor preta, preenchido com levedura de cerveja e com uma paleta de Eucatex, para aderência dos ovos. Uma vez fixados, estes são analisados, com lupa apropriada, no laboratório de entomologia do município, sendo, posteriormente, encaminhados à Fiocruz.

O equipamento é retirado a cada sete dias e substituído por outro. Durante este período, não pode haver interferência nem tombos. Por isso, as armadilhas são colocadas longe de crianças e animais.

De acordo com Edilson Matos, coordenador do Centro Municipal de Referência em Endemias de Feira de Santana, esses locais são determinados pelos agentes que integram a equipe do órgão. Cabe a eles realizar todo o processo, desde a instalação até a retirada.

O gestor garante que a pesquisa, que contempla 98 bairros feirenses, não traz riscos de proliferação do mosquito, já que os ovos são retirados antes mesmo de eclodirem e virarem larvas. “É um trabalho muito importante para identificar a eficácia dos larvicidas e inseticidas e para descobrir se o mosquito criou resistência aos venenos. Caso tenha, fazemos as adaptações”, explicou.



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