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César Oliveira

Vacinas dão sinais de vida

César Oliveira - 10 de Abril de 2021 | 10h 49
Vacinas dão sinais de vida

Em uma pandemia que se estende além do previsto, que vence as mais conceituadas previsões, ou as mais obscuras, como as proferidas pelo desorientado e maldoso ex-ministro Osmar Terra, as vacinas se tornaram a esperança mais real e consistente. A "imunidade de rebanho" defendida pelo presidente Bolsonaro, entre outros, não se mostra uma possibilidade real, visto que as mutações driblam essa forma de proteção como dolorosamente mostraram a Suécia e Manaus. A teoria eugenista em sua essência, pois, espera que apenas os aptos sobrevivam, contraria o que fez nossa civilização que é exatamente a proteção dos mais fracos.

Desse modo, passou a existir uma grande expectativa sobre os resultados das vacinas. E eles começam a aparecer. Em Israel, país que mais vacinou, dados do Ministério da Saúde, que coletei, mostram que houve queda importante no número de casos novos e gravidade das doenças, levando ao esvaziamento de unidades hospitalares. Nos EUA, cuja vacinação está bem adiantada, ainda existe um longo caminho, afinal, ainda faltam 200 milhões de pessoas a serevem vacinadas. Aqui no Brasil as primeiras observações e trabalhos científicos começam a mostrar queda na ocorrência de casos entre profissionais de saúde ( os primeiros vacinados). Dados de São Paulo, Bahia, e Fortaleza, mostram de forma clara essa queda, sugerindo que a vacina tem mesmo um papel protetor.

O grande problema, ao que parece, é a velocidade da vacinação, pois, quanto mais demorada mais chance o vírus tem de produzir uma cepa mais resistente, mais contagiosa, e que escape às vacinas, por isso a corrida contra o tempo. Nosso atraso em aderir ao mercado de compra de vacinas vai cobrar o seu preço.

Nestes tempos de tantas mortes, as vacinas começam a dar sinais de vida. 



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