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Na mensagem de Páscoa, Papa Francisco pede paz e roga que vacinas sejam distribuídas a países pobres

04 de Abril de 2021 | 13h 22
Na mensagem de Páscoa, Papa Francisco pede paz e roga que vacinas sejam distribuídas a países pobres
Foto: Filippo Monteforte/Reuters

Na manhã deste domingo (4), durante a celebração da missa de Páscoa, na Basílica do Vaticano, o Papa Francisco pediu que os conflitos bélicos que devastam alguns países sejam cessados. O pontífice também falou sobre a pandemia da Covid-19 e rogou que imunizantes contra a doença sejam distribuídos às nações mais pobres. “Um instrumento essencial nessa luta são as vacinas. Por isso, exorta toda a comunidade internacional a um empenho comum para superar os atrasos na distribuição das doses e facilitar a sua partilha, especialmente com os países mais pobres”, pediu.

De acordo com o Vatican News, Francisco observou que a pandemia está, ainda, em pleno desenvolvimento e que a crise social e econômica é muito pesada, especialmente para os mais pobres. “Apesar disso – e é escandaloso –, não cessam os conflitos armados e reforçam-se os arsenais militares”, criticou.

O chefe de Estado e líder religioso ressaltou que a pandemia desencadeou o aumento das guerras no mundo, elevando também os índices de pobreza. “No mundo, há ainda demasiadas guerras, demasiada violência! O Senhor, que é a nossa paz, nos ajude a vencer a mentalidade da guerra”, clamou, dando destaque à situação de Myanmar, que, recentemente, sofreu um violento golpe de militar e, agora, luta pela redemocratização; e do Iraque, nação que visitou há pouco. “Rezo, a fim de continuar o caminho de pacificação”, frisou.

O Papa também pediu a Deus que conforte os doentes, os desempregados e aqueles que perderam seus entes queridos. Ele clamou às autoridades que proporcionem “sustento decente” às famílias mais necessitadas. Francisco rezou pelos médicos e enfermeiros, citou as crianças e jovens que estão sem poder ir à escola, por causa da pandemia, e enfatizou que todos devem combater a Covid-19.

Restrita, a celebração contou com a presença de poucos fiéis, como medida de contenção do avanço do vírus. Durante o ato religioso, o pontífice ressaltou que o Cristo ressuscitado é a esperança para a humanidade.



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