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Saúde

Após reunião, Maia diz que China vai acelerar venda de insumos para produção de vacinas contra a Covid-19

20 de Janeiro de 2021 | 21h 23
Após reunião, Maia diz que China vai acelerar venda de insumos para produção de vacinas contra a Covid-19
Foto: Reuters/Adriano Machado

Após se reunir com o embaixador chinês, Yang Wanming, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM), descartou que possíveis obstáculos políticos sejam o motivo do atraso do envio de insumos para a produção de vacinas contra a Covid-19 no Brasil. Segundo o parlamentar, o representante da China se comprometeu a acelerar os trâmites para a importação das matérias-primas.

Conforme o portal de notícias Terra, Rodrigo Maia afirmou ainda ter informações de que não houve diálogo entre o governo brasileiro e a embaixada, apesar da iminência de paralisação da vacinação contra Covid-19, por falta de insumos.

Em entrevista à GloboNews, o deputado esclareceu que Yang Wanming garantiu que o problema não era político, e sim técnico. “Ele abriu a conversa já tratando que, de forma nenhuma, haveria obstáculos políticos para exportação dos insumos da China. Falou da importância da relação do Brasil com a China, do governo de São Paulo. Parabenizou o governador João Doria e o Instituto Butantan, da vacina que já começou a ser utilizada”, pontuou Maia.

O presidente da Câmara solicitou a audiência com o embaixador após o Instituto Butantan alertar sobre a possibilidade de paralisação da campanha de vacinação. A imunização, no Brasil, começou com apenas 6 milhões de doses da CoronaVac, importadas do país asiático.

Segundo o Terra, a iniciativa de Maia ocorre também em virtude de integrantes do governo brasileiro terem entrado em conflito com os chineses, em outras ocasiões. Em novembro do ano passado, por exemplo, o Ministério das Relações Exteriores saiu em defesa do deputado Eduardo Bolsonaro (PSL), classificando como “ofensiva” e “desrespeitosa” a reação da embaixada chinesa a declarações do filho do presidente Jair Bolsonaro.

Nas redes sociais, diz o site, Eduardo havia vinculado o governo chinês à “espionagem” por meio da tecnologia 5G, o que provocou protesto dos chineses. Para o Itamaraty, chefiado por Ernesto Araújo, a réplica chinesa criou “fricções desnecessárias” e prejudicou a boa relação entre os países.

Rodrigo Maia admitiu a existência dos ruídos provocados pelo governo brasileiro, em relação à China, mas afastou a possibilidade de retaliação. “Não acredito de forma nenhuma que China vai retaliar produção de vacinas no Brasil”, afirmou.

O deputado salientou ainda que houve exagero e equívoco nas críticas que o governo brasileiro direcionou à China, mas que não cabe, nesse momento, focar nesse problema. “Governos são transitórios, o que se espera é que esse governo dure quatro anos no máximo”, disparou, enfatizando que a maioria dos brasileiros sabe da importância da reunião bilateral com China.

Ainda segundo o Terra, o presidente da Câmara dos Deputados falou que, na conversa com o embaixador chinês, também mencionou os insumos para a vacina em produção pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), mas disse que não tratou sobre datas específicas para o envio das matérias-primas ao Brasil.



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