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Bahia encerrou 17.033 postos de trabalho em maio deste ano

01 de Julho de 2020 | 15h 27
Bahia encerrou 17.033 postos de trabalho em maio deste ano
Foto: Reprodução
Este boletim, da Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), utiliza os dados do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged) divulgados para o mês de maio de 2020. Em um contexto sanitário mundial atípico, observam-se as implicações da pandemia da Covid-19 no mercado de trabalho do estado, do Nordeste e do Brasil.
 
De acordo com as informações do Novo Caged, que emprega dados do Sistema de Escrituração Digital das Obrigações Fiscais, Previdenciárias e Trabalhistas (eSocial), do Empregador Web e do antigo Caged, a Bahia fechou 17.033 postos de trabalho com carteira assinada em maio de 2020. O resultado decorre da diferença entre 24.664 admissões e 41.697 desligamentos.
 
Diferentemente do que predomina na série histórica do mês de maio (2010-2020), o resultado foi negativo e ficou muito abaixo do verificado no referido mês do ano imediatamente anterior, quando 2.540 postos de trabalho foram criados, sem as declarações fora do prazo. Todavia, o resultado é melhor do que o registrado no mês anterior, quando 32.482 postos celetistas foram fechados.
 
Em maio de 2020, o estado ocupou a nona posição em relação à geração de posições celetistas dentre os estados nordestinos e a 21ª dentre os estados brasileiros. A crise se desdobrou por todo o país e exceto o Acre (+130 postos), todos os outros estados fecharam postos com carteira assinada. No Nordeste, a Bahia foi acompanhada pelo Ceará (-9.476 postos), Pernambuco (-6.952 postos), Sergipe (-3.410 postos), Paraíba (-3.405 postos), Piauí (-3.359 postos), Rio Grande do Norte (-3.027 postos), Alagoas (-2.372 postos) e Maranhão (-1.238 postos).
 
O resultado para o acumulado do ano (-56.218 postos) exibe, no estado, os efeitos da epidemia, que também atingiu a região nordestina (-248.635 postos) e o país (-1.144.875 postos). No fechamento do ano de 2019, a Bahia exerceu a liderança na geração de posições celetistas no Nordeste, com a criação de 30.858 postos. A perda nos cinco primeiros meses de 2020 já superou o ganho do ano de 2019. No acumulado de janeiro a maio de 2020, a Bahia ocupa a oitava posição, a derradeira disposição foi preenchida pelo estado de Pernambuco (-63.558 postos). No Brasil, o estado está no 22° lugar, levando em conta a série ajustada, que incorpora as informações declaradas fora do prazo.
 
Com exceção dos Serviços domésticos que não registrou saldo e da Administração pública que totalizou saldo positivo de +1.305 postos, todos os outros segmentos contabilizaram saldos negativos no mês de maio de 2020: Indústria geral (-4.834 postos), Comércio (-4.176 postos), Alojamento e alimentação (-3.796 postos), Informação, comunicação e outras atividades (-2.159 postos), Construção (-1.703 postos), Transporte, armazenagem e correio (-1.278 postos), Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (-206 postos) e Outros serviços (-186 postos).
 
Analisando-se os dados referentes aos saldos de empregos distribuídos no estado, em maio de 2020, constata-se perda de emprego na RMS e no interior. De forma mais precisa, na RMS foram fechados 7.435 postos de trabalho no quinto mês do ano e no interior foram encerradas 9.598 posições celetistas.
 
Quanto ao saldo de emprego acumulado no ano de 2020, enfatiza-se, novamente, na RMS (-30.613 postos) e no interior (-25.605 postos), o fechamento de postos de trabalho com carteira assinada.
 
Em maio de 2020, o município de Salvador fechou 4.129 postos celetistas e foi seguido por Camaçari (-1.337 postos) e Feira de Santana (-1.300). Nos primeiros cinco meses, Salvador registrou perda acumulada de 18.676 posições celetistas. O município foi acompanhado principalmente por Porto Seguro (-6.238 postos) e Feira de Santana (-4.099 postos).  


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