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Bahia

Três cidades baianas devem receber usinas de reciclagem de resíduos sólidos

16 de Junho de 2015 | 10h 41
Três cidades baianas devem receber usinas de reciclagem de resíduos sólidos

Um grupo formado por seis empresas brasileiras, mais duas norte-americanas, de Seatle, prepara o lançamento de três usinas para a transformação e industrialização de resíduos sólidos urbanos em energia e matéria-prima reciclada. O pool – comandado pela MDF Energia e Agronegócios e a Connepar  Empreendimentos Ambientais, Consultoria e Participação –  assinou protocolos de intenções com o governo da Bahia no final do ano passado para implantar fábricas em Feira de Santana, Ilhéus e Vitória da Conquista, onde o empreendimento estaria mais adiantado, de acordo com o diretor da Connepar, Alfredo Malafaia.

Cada unidade vai contar com investimentos de R$ 531 milhões e faturar  R$ 363 milhões por ano, a partir da produção de 470 mil toneladas de produtos por dia, de acordo com informações dos protocolos. Se tudo isso sair do papel, o investimento total nas três cidades do interior baiano passará de R$ 1,5 bilhão.

Segundo Malafaia, as empresas estão finalizando a criação de uma sociedade de propósitos específicos (SPE) para tocar o negócio e devem fazer uma apresentação oficial do investimento aqui na Bahia em data a ser definida no próximo mês de julho. “Para iniciarmos as obras, ainda precisamos definir a questão do licenciamento ambiental. Mas já temos toda a modelagem econômica e os demais planos finalizados”, garante o diretor da Connepar.

Nada  se perde
O projeto encabeçado pela MDF e a Connepar prevê o uso de pneus velhos, óleo de cozinha, óleo veicular, mantas, colchões, fibras de vidro, borrachas, partes de madeira, ligas de alumínio e fibras de poliéster, entre outras coisas que são tratadas como lixo por muita gente. Os processos de transformação deverão utilizar tecnologias sul-coreanas, alemãs e russas. Segundo os empreendedores, o projeto que está mais adiantado na Bahia é o de Vitória da Conquista, onde o deputado federal baiano Jorge Solla está dando uma força na localização de um terreno. Até por conta disso, a expectativa é a de que a cidade no Sudoeste da Bahia seja a primeira das três a receber uma das usinas que estão sendo planejadas pelo grupo de empresas. 

 

Eletrointensivas: nova rodada
Após uma reunião dura há uma semana que terminou sem acordo, com três ministros do governo Dilma – Joaquim Levy (Fazenda), Aloísio Mercadante (Casa Civil) e Eduardo Braga (Minas e Energia) – as indústrias eletrointensivas do Nordeste, que tem contrato vencendo com a Chesf no próximo dia 30, voltam a negociar com o governo na quarta-feira. Apesar do clima de uma guerra de trincheiras, onde ninguém quer perder espaço, as empresas foram convencidas a permanecer na negociação após uma garantia do governo: terão uma medida provisória específica para tratar da renovação até o final deste mês. E com efeitos retroativos, caso a tramitação entre julho a dentro – algo bem possível, dado o histórico recente. 

 

No horizonte
*O superintendente de Indústria e Mineração, Rafael Valverde, fez uma palestra na última quinta-feira sobre o potencial da Bahia para a geração de energia solar na maior feira do setor no mundo, realizada na Alemanha, a Intersolar 2015. No mesmo dia, o presidente da Renova Energia, Mathias Becker, apresentou o projeto de geração híbrida (eólica e solar) aqui na Bahia. 

* A Intel selecionou o Centro de Supercomputação do Senai Cimatec, na Bahia, como um dos membros do programa de computação paralela, que abrange 50 centros no mundo.

FONTE: Correio



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