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Bahia

Governo estadual discute crise hídrica no Vale do São Francisco

10 de Junho de 2015 | 09h 33
Governo estadual discute crise hídrica no Vale do São Francisco
Audiência foi realizada ontem (9)
O governo estadual se posicionou em relação à crise hídrica do Vale do São Francisco, que ameaça 120 mil hectares de fruticultura irrigada e cerca de 900 mil empregos diretos e indiretos na região.
 
A posição foi dada nesta terça-feira (9) pelo secretário da Casa Civil, Bruno Dauster, em audiência com os deputados estaduais Eduardo Salles e Zó e com Josival Barbosa, presidente da AFRUPEC (Associação dos Fruticultores do Perímetro Irrigado de Curaçá) e membro da Comissão de Produtores dos Perímetros Irrigados de Curaçá, Maniçoba, Mandacaru e Tourão, representando todos os produtores da região.
 
O secretário Bruno Dauster se comprometeu a enviar uma carta ao ministro da Integração Nacional, Gilberto Occhi, e ao presidente da ANA (Agência Nacional de Águas), Vicente Andreu, solicitando uma posição em relação aos riscos de encerrar o fornecimento de água para a irrigação e negociando com o governo federal a compra de flutuantes. Os equipamentos podem bombear água para os canais de irrigação caso o Lago de Sobradinho chegue em seu volume morto.
 
Se houver necessidade de uma contrapartida na compra dos flutuantes, o governo estadual se colocou à disposição para realizá-la. De acordo com orçamento feito pela CODEVASF (Companhia de Desenvolvimento do Vale do São Francisco), são necessários aproximadamente R$ 10 milhões para a implantação dos equipamentos nos perímetros irrigados da Bahia. Depois de encomendados, ficam prontos em um prazo de 90 dias, conforme os fabricantes.
 
“Parabenizo o governo pelo posicionamento em relação a esse problema que muito me preocupa e aguardo, ansioso, pelo final deste mês, prazo dado pelo secretário para que tenhamos uma resposta do governo federal e uma posição definitiva do governo estadual”, comemorou Eduardo Salles.
 
 
A SECA NO SÃO FRANCISCO
 
Nesta terça-feira, o Lago de Sobradinho tem apenas 21% de sua capacidade, com 978 m³/s de vazão de entrada e 950 m³/s de vazão de saída. No mesmo mês do ano passado, o volume útil era de 49%. A previsão do setor produtivo é de que o volume útil das águas chegue perto de zero em setembro deste ano.


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