O governo Bolsonaro completou 100 dias entre tapas e beijos protagonizados pelos os bolsonaristas radicais, mÃdia e o entourage presidencial.Evidente que o governo não utilizou da melhor forma polÃtica o imenso capital que tinha. Perdeu prestÃgio em polêmicas inúteis que acabaram levando de roldão o que o governo fez de positivo. Bolsonaro segue a técnica de comunicação de emular suas tribos virtuais, esquecendo que não se pode governar o paÃs pelo twitter, ainda que possa comunicar-se por ele.
O projeto anticrime, de Mouro, a reforma da Previdência, de Guedes, os leilões realizados pela Infraestrutura, o decreto ficha limpa para cargos de confiança, o recorde da bolsa, a mudança de postura com a ditadura Venezuelana, a redução de despesas, foram alguns dos aspectos positivos que não tiveram sua dimensão bem analisada. Em compensação, debate sobre a golden shower, cor da roupa de menino e menina, comemoração da ditadura, ocuparam o centro do palco nacional alimentados pelo presidente, ministros sem preparo adequado para o cargos, os beligerantes- e desastrados- filhos do presidente e parte da mÃdia que sofre com a falta de verbas.Â
Bolsonaro tambem não gosta de resolver problemas, preferindo retardar a intervenção como no caso do desastre que é o Ministério da Educação onde trava-se uma briga louca pelo poder sem sua arbitragem.Â
Ciente da realidade- ele disse acreditar em pesquisas- Bolsonaro começou a conversar com lÃderes dos partidos, o que é seu dever fazer, em busca de aprovação de seus principais projetos e que são sua própria sobrevivência.
Enfim, não foram os melhores 100 dias, mas estivemos longe daqueles 100 dias de corrupção praticada com o nome de governabilidade, da qual já estavamos cansados.
E isso, já faz diferença.