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Política

Martha Rocha critica falta de retorno ao seu pedido de análise de risco sobre ameaças de morte

14 de Janeiro de 2019 | 14h 46
Martha Rocha critica falta de retorno ao seu pedido de análise de risco sobre ameaças de morte
Foto: Reprodução
A deputada estadual Martha Rocha (PDT) criticou duramente o fato de não ter tido resposta de autoridades policiais ao seu pedido de análise de risco feito em novembro do ano passado. Na ocasião, denúncias recebidas pelo Disque-Denúncia davam conta de que milicianos estariam arquitetando um plano para matá-la.
 
Assim que tomou conhecimento da ameaça, a parlamentar teve um encontro com o então chefe de Polícia Civil Rivaldo Barbosa e com o então subcoordenador de inteligência da corporação Gilberto Ribeiro. Martha Rocha informou também que, quando tomou conhecimento da ameaça, o presidente interino da Assembleia Legislativa André Ceciliano pediu uma reunião com o interventor federal general Braga Netto e com o então secretário de Segurança, general Richard Nunes.
 
- Estive com essas autoridades e pedir uma análise de risco. Os órgãos de inteligência têm diversos mecanismos para medir se aquela denúncia tem veracidade ou não. Estive pessoalmente com Rivaldo Barbosa e Gilberto Ribeiro. Num certo momento do encontro, Gilberto Ribeiro me ofereceu escolta. Eu não fui pedir escolta. Fui pedir uma análise de risco e até hoje ninguém me deu notícia. Não tive nenhuma resposta sobre a análise para saber se essa notícia era mentirosa ou verdadeira. Eu, como profissional de segurança, achei que deveria tomar algumas providências. Comprei, há15 dias, um carro blindado particular. Como profissional, atuei em delegacias que enfrentaram a milícia. Quem conhece a minha história como chefe de Polícia Civil sabe que enfrentei a milícia - lamentou.
 
Procurada, a assessoria de imprensa da Secretaria de Polícia Civil ainda não respondeu às críticas de Martha Rocha.
 
A deputada disse que, a partir do que aconteceu neste domingo, aceitou oferecimento de escolta feito pelo secretário de Polícia Civil, Marcus Vinicius Braga.
 
- Quem pensa que andar com escolta é algo bom está enganado. Andar com escolta é algo extremamente desagradável. Mas, depois do que aconteceu ontem, o secretário de Polícia Civil entendeu de me colocar uma escolta, disse a parlamentar.
 
Martha Rocha disse que está acompanhando as investigações e quer saber se o que aconteceu ontem foi de fato um atentado contra uma parlamentar ou simplesmente uma tentativa de assalto. E fez mais uma crítica:
 
- Eu quero saber o que de fato aconteceu. Por que se tiver sido uma tentativa de assalto, eu falo pela população da Penha, que está à mercê da violência. Não é normal, não é admissível, que às 9h da manhã homens com luvas, com toucas ninja, portando fuzil fiquem aterrorizando a população.
 
O motorista da deputada, um policial militar reformado que foi atingido por estilhaços numa das pernas já recebeu alta. Martha Rocha disse que ele trabalha para ela há 4 anos e o chamou de herói.
 
- Ele está há quatro anos trabalhando comigo, é uma pessoa com experiência preparada para intervenções. Torço para que ele se recupere logo, pois estou precisando de seus serviços. Ele foi um herói. Percebi que alguma coisa estranha estava acontecendo quando ele começou a olhar pelo retrovisor. Perguntei o que estava acontecendo. E ele, com sua experiência, mencionou o carro que nos seguia. Aceleramos em direção à Avenida Brasil. Mas, de repente, o Creta branco emparelhou com o nosso carro - contou Martha, que já havia explicado que o Corolla é blindado, mas não para tiros de fuzil.

FONTE: O Globo



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