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Três irmãos brasileiros se reencontram com a mãe nos EUA após 46 dias

13 de Julho de 2018 | 09h 16
Três irmãos brasileiros se reencontram com a mãe nos EUA após 46 dias
Foto: David McNew / Getty Images / AFP

Três irmãos brasileiros, de 8, 10 e 16 anos, foram reunidos à mãe na noite desta quarta-feira (11), após permanecerem quase dois meses em um abrigo nos Estados Unidos. 

Os quatro foram detidos ao atravessarem a fronteira dos EUA com o México, em maio. A mãe foi denunciada por crime de travessia ilegal, por causa da política de tolerância zero da administração de Donald Trump, e enviada a uma prisão.

Eles ficaram 46 dias separados. Encontraram-se na noite de quarta, em uma rodoviária, onde se abraçaram às lágrimas.

Segundo a advogada de imigração Annelise Araújo, que representa a família, a união foi resultado de “insistência”.

Autoridades do abrigo exigiam documentos financeiros e pessoais de todos os adultos que iriam conviver com os menores, além de impressões digitais para a checagem de antecedentes criminais.

Depois que a mãe foi liberada, com o pagamento de fiança e sob autorização do juiz, o abrigo ainda pediu suas digitais, para checar antecedentes criminais.

“Não é normal. Eles haviam feito até um teste de DNA para verificar se ela era a mãe das crianças. Isso criaria um atraso de mais 21 dias para liberar os menores”, afirmou Araújo à Folha.

O governo americano tem argumentado que toma as precauções para proteger a segurança das crianças e prevenir casos de tráfico humano.

Os irmãos chegaram a ficar 12 dias sem falar com a mãe, que não sabia do paradeiro dos filhos. Familiares que vivem nos EUA só ficaram sabendo do caso por artigos de jornais.

Foi quando começou a tentativa de reunir as crianças à família, por meio de advogados. 

Nesta quarta (11), a mãe saiu da prisão e foi enfim reunida às crianças. Mas os advogados tiveram que contatar gerentes do abrigo e até congressistas para conseguir liberar os menores para a mãe.

Os quatro seguiram para a região de Boston, onde têm familiares. 

A mãe está em processo de deportação, aguardando decisão da Justiça, e os advogados ainda avaliam as opções da família para que permaneçam ou não em território americano.

FONTE: Folhapress



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