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Segurança

Filho de prefeito que espancou ex-companheira na BA continua foragido 47 dias após ter prisão preventiva decretada

06 de Julho de 2018 | 14h 10
Filho de prefeito que espancou ex-companheira na BA continua foragido 47 dias após ter prisão preventiva decretada
Foto: Reprodução
O jovem Filipe Pedreira, de 19 anos, filho do prefeito da cidade baiana de Salinas da Margarida e suspeito de torturar, espancar e cortar os cabelos da ex-mulher, Clara Emanuele Santos Vieira, de 20 anos, ainda não foi localizado pela polícia, 47 dias depois de ter a prisão preventiva decretada pela Justiça.
 
Nesta quarta-feira (4), a Polícia Civil informou ao G1 que diligências continuam sendo realizadas com a finalidade de localizar o jovem, considerado foragido.
 
Filipe é procurado desde o dia 18 de maio, quando foi acatado o pedido de prisão, solicitado pelo Núcleo de Proteção à Mulher (NPM) da 4ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (Coorpin), com sede em Santo Antonio de Jesus, onde o crime ocorreu.
 
No dia 24 do mesmo mês, policiais cumpriram mandado de busca e apreensão em imóveis da família do jovem, em lugares indicados por denúncias anônimas, nas cidades de Salinas da Margarida, Arauá, Jaguaripe, mas ele não foi encontrado.
 
As agressões à Clara ocorreram no dia 8 de maio, na cidade de Santo Antônio de Jesus, recôncavo baiano. A vítima, que é estudante de Direito, morava em uma casa com Filipe e o filho deles, de um ano.
 
Ao G1, ela contou ter recebido socos no rosto, e também que teve os cabelos e dedos cortados. Segundo a vítima, o homem também agrediu o filho deles e o pai dela, com spray de pimenta.
 
Conforme informou a delegada Patrícia Jackes, que investiga o caso, Filipe confessou as agressões e alegou ciúmes. "Disse que Clara Emanuele havia traído ele e, por isso, ele se descontrolou", detalhou a delegada à época do crime.
 
No Instagram, a vítima publicou imagens com hematomas no olho e disse que o celular dela foi destruído. A situação acabou gerando a campanha "#todosporclara" nas redes sociais.
 
Clara conta que, enquanto o ex a agredia, a acusava de traição. "Ele disse que eu tinha outro namorado. Disse que ia me deixar careca e que ninguém ia me querer. E que se eu tivesse outro, ia matar a mim e a ele".
 
As agressões à Clara ocorreram no dia 8 de maio, na cidade de Santo Antônio de Jesus, recôncavo baiano. A vítima, que é estudante de Direito, morava em uma casa com Filipe e o filho deles, de um ano.
 
Ao G1, ela contou ter recebido socos no rosto, e também que teve os cabelos e dedos cortados. Segundo a vítima, o homem também agrediu o filho deles e o pai dela, com spray de pimenta.
 
Conforme informou a delegada Patrícia Jackes, que investiga o caso, Filipe confessou as agressões e alegou ciúmes. "Disse que Clara Emanuele havia traído ele e, por isso, ele se descontrolou", detalhou a delegada à época do crime.
 
No Instagram, a vítima publicou imagens com hematomas no olho e disse que o celular dela foi destruído. A situação acabou gerando a campanha "#todosporclara" nas redes sociais.
 
Clara conta que, enquanto o ex a agredia, a acusava de traição. "Ele disse que eu tinha outro namorado. Disse que ia me deixar careca e que ninguém ia me querer. E que se eu tivesse outro, ia matar a mim e a ele".
 
Clara disse que ela já havia sido agredida outras vezes durante o relacionamento. Ela casou com o rapaz no final de 2016 e a separação ocorreu no dia 27 de abril deste ano, porque ela não aguentava mais a violência.
 
Ela contou que o relacionamento piorou desde que o filho deles nasceu. A jovem disse que, depois de ter rompido o silêncio e ter visto a repercussão do caso dela nas redes sociais, muita mulheres procuraram ela para também relatar casos de violência.


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