Apesar das prévias terem sido abandonadas no PT, de acordo com o gosto da ocasião, e funcionar a política do “dedaço”, Ângelo Almeida, parece ter abandonado os tempos da camaradagem pós-eleitoral e resolveu botar o bloco na rua. Algo certamente deve ter clareado e alimentado seu horizonte, pois não partiria para uma destas em aventura solitária, sem respaldo, o que seria quase suicídio. É possível que o enfraquecimento do governo, que deve andar com água no nariz, e que vai precisar babar por quem permanece no partido, tenha feito Ângelo retomar o sonho da candidatura à prefeitura. Nunca foi tão certa a ideia de que teremos muita água para rolar por debaixo das pontes políticas feirenses.