Taxa de desemprego aumenta na RMS - Tribuna Feirense

Tribuna Feirense

  • Facebook
  • Twiiter
  • 55 75 99801 5659
  • Feira de Santana, sexta, 29 de março de 2024

Economia

Taxa de desemprego aumenta na RMS

30 de Abril de 2015 | 11h 43
Taxa de desemprego aumenta na RMS

A Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED-RMS), realizada pela SEI em parceria com o DIEESE, SEADE e SETRE, mostram que, em março, a taxa de desemprego total da Região Metropolitana de Salvador aumentou de 16,4% para 17,3% da População Economicamente Ativa (PEA). Segundo suas componentes, a taxa de desemprego aberto cresceu de 11,3% para 12,3% e a de desemprego oculto passou de 5,0% para 5,1%, no período em análise. Em março, o contingente de desempregados foi estimado em 319 mil pessoas, 16 mil a mais que no mês anterior. Esse acréscimo deveu-se à eliminação de 17 mil postos de trabalho, uma vez que a PEA permaneceu praticamente estável (-1 mil pessoas).

No mês em análise, a taxa de participação – indicador que estabelece a proporção de pessoas com 10 anos ou mais presentes no mercado de trabalho como ocupadas ou desempregadas – passou de 57,3% para 57,2%. Neste mesmo mês, o número de ocupados declinou (1,1%), passando de 1.543 mil para 1.526 mil pessoas. Segundo os principais setores de atividade econômica analisados, houve leve crescimento apenas no setor de Serviços (5 mil ou 0,5%), enquanto diminuiu na Construção (12 mil ou 8,5%), no Comércio e reparação de veículos automotores e motocicletas (8 mil ou 2,7%) e na Indústria de transformação (3 mil ou 2,1%).

Segundo a posição na ocupação, o contingente de trabalhadores assalariados apresentou pequena variação negativa no mês de março (8 mil ou 0,7%). O assalariamento declinou no setor privado (21 mil ou 2,2%) e aumentou no setor público (13 mil ou 9,3%). No setor privado, o número de ocupados reduziu entre aqueles com carteira assinada (20 mil ou 2,4%) e, em menor medida, entre os sem carteira (1 mil ou 1,0%). Registrou-se, também, declínio no contingente de empregados domésticos (5 mil ou 4,2%) e no de trabalhadores autônomos (4 mil ou 1,4%). O número de ocupados permaneceu estável na categoria Outras posições ocupacionais, que incluem empregadores, trabalhadores familiares e donos de negócio familiar, entre outros.

No mês de fevereiro, o rendimento médio real ficou relativamente estável para os ocupados (-0,4%) e teve leve decréscimo para os assalariados (0,9%). Seus valores passaram a equivaler a R$ 1.303 e R$ 1.387, respectivamente. No mesmo período, a massa de rendimento médio real decresceu para os ocupados (1,2%), devido à redução do nível ocupacional, já que o rendimento médio real ficou relativamente estável. Entre os assalariados, houve redução na mesma proporção (1,2%), resultado do decréscimo do rendimento médio real e também do nível de emprego.

Entre os meses de março de 2014 e 2015 a taxa de desemprego total diminuiu de 17,7% para os atuais 17,3% da PEA. Esse resultado deveu-se à redução da taxa de desemprego aberto, de 12,8% para 12,3%, já que a de desemprego oculto passou de 4,9% para 5,1%. Nos últimos 12 meses, o contingente de desempregados decresceu em 14 mil pessoas. Esse resultado deveu-se à saída de 37 mil pessoas da PEA, número superior ao do declínio do contingente ocupado (23 mil). A taxa de participação diminuiu de 59,4% para os atuais 57,2%.

No período em análise, o número de ocupados apresentou declínio de 1,5%, passando de 1.549 mil pessoas para 1.526 mil. Entre os setores de atividade econômica analisados, o nível ocupacional elevou-se nos Serviços (23 mil ou 2,5%) e na Indústria de transformação (13 mil ou 10,5%), enquanto reduziu na Construção (28 mil ou 17,7%) e no Comércio e reparação de veículos automotores e motocicletas (23 mil ou 7,5%).

Segundo a posição na ocupação, nos últimos 12 meses, o emprego assalariado ficou relativamente estável (+4 mil ou +0,4%), devido à elevação no setor público (12 mil ou 8,5%), já que no setor privado houve declínio (9 mil ou 1,0%). No setor privado, registrou-se aumento no número de assalariados com carteira de trabalho assinada (19 mil ou 2,4%) e decréscimo no de sem carteira (28 mil ou 21,5%). Houve redução no contingente de empregados Domésticos (15 mil ou 11,6%) e entre os trabalhadores Autônomos (12 mil ou 4,1%), enquanto permaneceu estável o agregado Outras posições ocupacionais, que incluem empregadores, trabalhadores familiares e donos de negócio familiar, entre outros.

Entre fevereiro de 2014 e fevereiro de 2015, o rendimento médio real aumentou entre os ocupados (2,6%) e entre os assalariados (1,0%). Nesse período, a massa de rendimentos se elevou para os ocupados (1,7%), como resultado do aumento no rendimento médio real, já que o nível ocupacional declinou. Entre os assalariados ficou relativamente estável (+0,3%), devido ao aumento no salário médio real e ao leve decréscimo do nível de emprego.



Economia LEIA TAMBÉM

Charge da Semana

charge do Borega

As mais lidas hoje