Passeio na Fonte Nova
A cara da tranquilidade. Esse foi o Bahia visto em campo no primeiro tempo. Ofensivo como se tem visto nos últimos jogos, o Tricolor dominou e se manteve firme no campo de ataque, sem, contudo, esquecer da marcação sob pressão. Organizado, o time comandado por Sérgio Soares correu atrás de cada bola, sem corpo mole pela enorme vantagem que ostentava. O primeiro gol saiu aos 30: Souza cruzou, Léo Gamalho cabeceou para defesa de Dida, que espalmou para frente; Maxi Biancucchi só completou para o fundo das redes. O segundo veio nove minutos depois: após investida pela esquerda, Maxi driblou Rodolfo e chutou forte. Dida ainda pulou, mas não conseguiu fazer a defesa. Thales ainda poderia ter diminuído para o Galícia em gol contra, mas Jean defendeu a cabeçada.
Quando a fase é boa...
... Até o zagueiro faz gol. Apesar de já ter 7 a 0 no placar agregado, o Bahia manteve a postura ofensiva na segunda etapa e contou com gol até de jogador da defesa. Titi foi o autor do terceiro tento tricolor, aos 19, depois de uma cobrança de escanteio. Mas a rede do Galícia poderia ter balançado antes, em chutes de Tony, que mandou para fora, Willians e Souza, que pararam nas defesas de Dida. Na metade final, o Granadeiro já não tinha mais forças: apenas assistiu ao Tricolor fazer o tempo passar. E, quando se pensava que o caixão estava fechado, Tchô apareceu para levantar a torcida pela quarta vez: após cobrança de escanteio, a bola resvalou em Titi e sobrou para o meia fazer o dele.