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Educação

Psicologia suspendeu aulas por falta de professor

21 de Março de 2015 | 12h 12
Psicologia suspendeu aulas por falta de professor
Reunidos em assembleia, coordenação do curso e alunos resolveram suspender atividades como forma de pressionar para resolver pendências (foto Juliana Vital)

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Integrantes do curso de Psicologia da Uefs decidiram paralisar as atividades  após uma assembléia realizada entre alunos, diretores do departamento de filosofia, coordenadores do curso e representantes da Adufs e Pro Reitoria de Graduação. Na reunião foi discutida a situação da universidade e as dificuldades do curso.

A faculdade de Psicologia foi iniciada em 2012 e já começou com uma deficiência no quadro geral de 14 professores efetivos (concursados e permanentes). Atualmente existem sete efetivos e oito substitutos, mais a provável contratação de quatro professores substitutos que dependem de liberação do governo.

O curso entrou no sétimo semestre, com uma média de 200 alunos e além da falta de professores tem necessidades que nunca foram atendidas pela universidade, como laboratórios de informática, laboratório de avaliação psicológica, materiais para testes e serviço de psicologia da própria Uefs.

O estopim para a paralisação do curso de Psicologia se deu quando souberam da demissão de uma professora substituta. "Além de trabalharmos com recursos abaixo do necessário para funcionamento adequado do curso, somos pegos de surpresa com essa avalanche de coisas que só pioram a nossa situação", avalia a coordenadora do curso de psicologia da UEFS, Lilian Carla Lopes. 

Além deste caso no curso de Psicologia, há mais 18 processos na pro reitoria de Graduação, aguardando avaliação do governo do estado, para definir se serão renovados ou não.

De acordo com a coordenadora do curso, a paralisação das atividades deverá ocorrer até que a questão da professora seja resolvida e também até que o governo libere a contratação de mais quatro professores substitutos. "Hoje  em reunião com o vice reitor, eles garantiram uma negociação com o governo para tentar manter esta estrutura mínima, mas nós vamos parar até que tudo seja garantido", afirma a professora.

Mateus Medrado, 20 anos, está  no 5° semestre do curso e avalia a situação como problemática para sua formação profissional.  "Se você for pensar em longo prazo, isso tudo será refletido na medida em que graduarmos. Não temos laboratórios, falta professor,  sempre é um arranjo, os professores que não são especializados na área específica se desdobram para dar conta de disciplina que não é sua área e isso atrasa e reflete na qualidade do ensino. As medidas são sempre paliativas e com isso no final das contas quem sofre são os graduandos".



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