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Política

Por Dom Itamar Vian: Direitos da mulher

Dom Itamar Vian - 01 de Março de 2016 | 09h 56
Por Dom Itamar Vian: Direitos da mulher

A data de 8 de março de 1875 é considerada o divisor de águas na luta pelos direitos da mulher.  Começou da pior forma possível com um banho de sangue. Em Nova York, 129 tecelãs, depois de uma tentativa de greve, trancadas na fábrica, morreram carbonizadas. A luta continuou e, décadas depois, em 1910, uma conferência, na Dinamarca, instituiu o Dia Internacional da Mulher.

A partir  da década de setenta, cresceu, rapidamente, o papel e a presença da mulher na sociedade. Hoje, ela atua em toda parte. É difícil apontar um campo de atividade humana onde a mulher não esteja presente. E, de um modo geral, é uma presença qualificada. Há necessidade de uma nova maneira de construir a história, uma  maneira feminina – em que se privilegie a paz, o serviço, a ternura e o diálogo.

A mulher nunca deve ser vista como oposição ao homem, mas ao lado do homem. Mesmo desempenhando as mais diferentes profissões ou funções, a mulher nunca pode deixar de lado a maternidade. Essa é sua primeira e a maior de todas as vocações. Saint Exupéry dizia que a mulher conserta o que o homem estraga. A conquista feminina não acontecerá assimilando as incoerências do homem, mas criando uma nova cultura: o respeito pela vida em qualquer circunstância.

No Brasil, a mulher, também, colhe os frutos de décadas de luta. Obtém conquistas no campo da política  e dos direitos humanos e, entre outros avanços, aumenta sua participação no mercado de trabalho, onde já ocupa mais de 40% das vagas. Mas, por mais absurdo que possa parecer, a mão-de-obra feminina tem remuneração bem inferior à masculina na mesma atividade.

O evangelho nos mostra o maior dos defensores dos direitos da mulher: Jesus Cristo. Uma mulher pecadora – a samaritana – foi a primeira missionária que anunciou quem era Jesus.  No dia da Páscoa foram também elas as  primeiras a anunciar a Ressurreição de Jesus. Na Igreja é indiscutível o papel da mulher.

Obrigado a ti, mulher-mãe, que te fazes casa do ser humano. Obrigado a ti, mulher-esposa, que unes irrevogavelmente o teu destino ao de um homem, numa relação de serviço, de comunhão e de vida. Obrigado a ti, mulher-trabalhadora, empenhada no âmbito social, cultural, artístico, político e religioso. Obrigado a ti, mulher consagrada, que, a exemplo da maior de todas as mulheres, a Mãe de Jesus, te abres com docilidade e fidelidade a Deus e a humanidade.



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