Rodada pelas eliminatórias sul-americanas tem prova de fogo para Argentina e Chile e boas chances de avançar posições para Equador e Paraguai
A Argentina ainda não se encontra, ainda, em estado terminal, na disputa das eliminatórias sul-americanas para o Mundial 2018, na Rússia, mas faz nesta terça-feira uma partida que pode leva-la a UTI. Em seus domínios, vai encarar um adversário que promete ser difícil, a Colômbia. De há muito os colombianos deixaram de ser caixa de pancadas do Brasil, Argentina e Uruguai.
Desde a geração Valderrama, há uns 20 anos, a Colômbia passou a ser uma seleção respeitada no mundo inteiro, não só aqui. Com James Rodrigues e companhia, tem razoáveis chances de vencer, mesmo “lá dentro”.
Os argentinos, 16 pontos, derrotados pelo Brasil, 3x0, em seu último jogo, ocupam uma incômoda sexta posição, atualmente, que os deixam de fora até mesmo de uma disputa de repescagem para ir ao Mundial. A Colômbia, 18 pontos, está em terceiro. Sorte da Argentina que seu adversário de hoje não conseguiu vencer a última partida, contra o Chile. A diferença de pontos entre as equipes ficou em dois pontos, apenas.
A seleção argentina é boa, indiscutivelmente, mas alguns dos seus talentos vivem fase ruim. Menos Messi, todos os outros astros da linha de frente vem mal. E Messi sozinho não resolve, é claro. Como observado mais acima, foi-se o tempo que a Colômbia chegava tremendo a Buenos Aires ou ao Maracanã.
Atualmente, é um adversário praticamente do mesmo nível de competitividade dessas outras seleções, podendo enfrenta-las de igual para igual em qualquer lugar. A Argentina precisa, mais do que nunca, de tranquilidade para superar esse momento. Tem time para uma reviravolta e classificar-se. Aqui, essa tranquilidade foi obtida com o comando de Tite. E por lá, quem é capaz de provocar uma mudança?
HORA DO CHILE DIZER A QUE VEIO
O Chile precisa dizer, hoje, a que veio a estas eliminatórias. Bicampeão da América, festejado como favorito ao primeiro lugar dessa disputa para chegar ao Mundial da Rússia, o time de Alexis Sanches tem 17 pontos, faz uma campanha muito tímida e ocupa um perigoso quinto lugar na tabela.
Vai enfrentar, em casa, o vice-líder Uruguai, com 23 pontos. É mais um jogo – assim como o confronto Argentina x Colômbia – sem favorito. Um clássico. Mas a necessidade de vencer dos chilenos é ainda maior que a do seu adversário. Já são dois jogos sem vencer. E há o risco de ser ultrapassado pela Argentina e Paraguai (15 pontos).
Uma vitória chilena reabilita a equipe e a coloca nos trilhos da classificação. No entanto, um resultado negativo – considere-se aí, até mesmo o empate – reforçaria a sensação de que a equipe, após ter perdido o comando de Jorge Sampaolli, não teria mais toda aquela força que impressionou o mundo nos últimos anos.
EQUADOR PODE AVANÇAR UMA POSIÇÃO
O Equador, quarto colocado nas eliminatórias com os mesmos 17 pontos do Chile, recebe a motivada Venezuela, que goleou a Bolívia em seu último jogo. Não deve ser um jogo tão fácil quanto pode parecer. A Venezuela não tem chances de brigar por classificação, mas é uma equipe que pode atrapalhar os planos dos favoritos nesta competição. A seleção equatoriana tem boas chances de subir uma posição nesta rodada, podendo tomar o terceiro lugar da Colômbia.
CHANCE PARAGUAIA
E o Paraguai, decepção da última rodada ao levar 4x1 em casa do surpreendente Peru, tem uma ótima chance de reabilitação. Com 15 pontos em sétimo lugar (poderia ter colocado a Argentina nessa posição e estar hoje no quarto lugar, se houvesse vencido), o Paraguai enfrentará a lanterna Bolívia, 4 pontos. Verdade que o jogo é fora de casa, na altitude boliviana, inclusive, mas poderia ser mais difícil.
Rodada das eliminatórias sulamericanas para o Mundial tem quatro jogos que prometem grandes emoções
Brasil e Argentina fazem esta quarta-feira, 10, um jogo de extremos, pelas eliminatórias sul-americanas para o Mundial 2018. Líder com 21 pontos, a Seleção Brasileira tenta se manter no topo, o que garante com um triunfo ou até o empate, desde que o Uruguai, vice-lider com 20 pontos, em casa, não vença o Equador, terceiro.
O jogo do Mineirão é de extremos porque a Argentina, 16 pontos, ocupa no momento a sexta posição e se as eliminatórias já tivessem terminado estaria fora até mesmo da repescagem, uma última oportunidade que a Fifa concede a equipe da América do Sul imediatamente colocada após os classificados, desde que derrote em mata-mata um adversário da Oceania.
Por enquanto, a diferença da Argentina para o terceiro colocado Equador é de somente um ponto. Ou seja: os argentinos podem dar um “salto triplo”, avançando três posições, com uma combinação de resultados, a começar por um triunfo em Belo Horizonte.
É um jogo interessante, sem dúvida, este de BH. Fala-se muito no confronto por estar marcado para o palco dos 7x1 que a Alemanha impôs ao Brasil na Copa passada. Mas é claro que aquele resultado não influenciará em nada o jogo de logo mais.
Fato é que teremos um encontro raro, entre dois dos melhores do mundo em campo, um contra o outro. Messi e Neymar, companheiros de Barcelona mas hoje vestindo as camisas mais rivais do futebol mundial, por si, já garantem o espetáculo. É sempre uma disputa à parte. Por jogar em casa e viver um bom momento sob o comando do carismático Tite, o Brasil é favorito, sim senhor.
Disputa pela vice-liderança
São três quatro grandes jogos, nesta quarta-feira, pelas eliminatórias da América do Sul. Um pouco antes do clássico Brasil x Argentina, Uruguai e Equador fazem um confronto muito interessante entre o vice-líder e o terceiro colocado. Os equatorianos, com 17 pontos, podem alcançar os uruguaios, com 20, caso vençam. Mas a tarefa é das mais árduas. A Celeste joga diante de sua torcida apaixonada e tem o talento de Suarez, o extraordinário centro-avante do Barcelona, mais Cavanni, atacante do Paris Saint Germain. Uma dupla de respeito.
Chile busca um ponto na Colombia
O terceiro jogo a chamar mais a atenção na rodada cheia de cinco jogos envolve a quarta colocada Colombia, 17 pontos, do armador James Rodriguez, e o quinto posicionado Chile, 16, do atacante Alexis Sanchez e do meia Arturo Vidal. Os chilenos, bi-campeões da América do Sul e emergentes como força mundial, estariam hoje na repescagem, embora tenham iniciado a competição como favoritos ao primeiro lugar. Certamente que vão ficar satisfeitos com um empate.
Vida ou morte para o Peru
Paraguai e Peru medem forças em Assunção. O Peru tem 11 pontos e neste momento não está na briga direta por vaga no Mundial. Mas pode reacender as esperanças se triunfar fora de casa. O Paraguai, que derrotou fora de casa a Argentina, em seu último jogo, alcançou os 15 pontos e pode entrar em zona de classificação se vencer mais uma vez hoje. É um jogo de vida ou morte para os peruanos. Uma derrota praticamente enterra as suas chances de ir a Copa. Ao mesmo tempo a partida pode alçar os paraguaios ao G-4. Não deve faltar emoção.
Cumprem tabela
Bolívia e Venezuela, com 4 e 2 pontos, respectivamente, cumprem tabela neste momento da competição.
Com a Fonte Nova recebendo seu maior público na Série B, mais de 34 mil torcedores, o Bahia, sem perguntar se assim desejariam os tricolores – se com, ou sem – venceu com emoção, e bota emoção nisso, ao agora matematicamente rebaixado Sampaio Correia, do Maranhão, por 1x0. O triunfo, que só foi alcançado nos acréscimos do segundo tempo, aos 48, salvou o Esquadrão daquele que seria seu maior vexame na competição.
Um empate, que em alguns momentos ameaçava até virar uma derrota, seria catastrófico. O time simplesmente sairia do G-4, cedendo lugar ao Náutico. Mas Ernane, o brocador, 52 dias sem marcar, e depois de ter perdido duas chances de ouro na partida, recebeu passe de calcanhar (isso mesmo, de calcanhar), de um zagueiro do seu time, e marcou com categoria, uma cavadinha na entrada da pequena área.
Da perda de espaço no G-4, o Bahia saiu de campo vice-líder. Com 59 pontos, empata com Vasco e Avaí, mas supera esses concorrentes em outros critérios. E agora vai a Lucas do Rio verde, Mato Grosso do Sul, enfrentar o imprevisível Luverdense, próximo sábado. Para não correr riscos de deixar o grupo de classificação, o Bahia deve vencer este adversário que não luta mais pela Série A, tampouco para não cair.
Atlético de Goiás, o primeiro a subir
Quem não está para prosa, mesmo, nessa Série B, é o Atlético de Goiás. Terceira força do futebol daquele estado, deixa para trás os dois maiores de lá, o Goiás e o Vila Nova. Ao derrotar fora de casa, por 3x2, um Londrina que ainda luta para retornar depois de décadas a uma primeira divisão, o Dragão goianiense assegurou matematicamente a sua vaga na elite, com 67 pontos. Não deixa de ser uma surpresa. Além de desbancar os rivais regionais, deixa para trás forças como Vasco, Bahia, Ceará, Paraná, entre outros mais tradicionais.
Vasco está dando chance ao azar
O Vasco parece que quer dar um presente de grego neste natal, a sua imensa torcida, que seria a permanência na Série B em 2017. Depois de perder do Brasil de Pelotas, retornou a São Januário ontem e, pasmem os vascaínos, não conseguiu derrotar o Luverdense. Até abriu o placar no primeiro tempo, mas cedeu o empate na segunda etapa. Vai jogar fora sábado que vem. Se perder, pode sair do G-4. Se o Bahia chegou a sentir o sabor de um amargo quinto lugar e ascendeu a vice-liderança, o time da Cruz de Malta, há muito, não aspira mais primeira posição, e agora briga muito mais é para não continuar no “inferno” da segunda divisão.
Ceará sobrevive; Criciúma fica
O Ceará, ah, o Ceará. Depois de figurar entre os primeiros por várias rodadas, desperdiçou ótimas oportunidades de engrenar e agora, na reta final, esboça uma reação. Venceu a segunda seguida hoje, e fora de casa, contra o Criciuma. O time catarinense foi varrido de vez da briga por G-4. Os cearenses, por sua vez, ainda estão vivos nessa luta, embora seja, dos que batalham, quem menos chances tem de subir, com seus 53 pontos e atrás de Náutico, CRB e Londrina com 57, 55 e 54 pontos respectivamente.
Avaí empata, se mantém, mas não avança
Um 0x0 que não serviu de muita coisa para ninguém. Oeste e Avai empataram quando necessitavam muito triunfar. O Avaí para melhorar a sua posição no G-4, enquanto a equipe do interior de São Paulo, em sua luta para se manter na Série B. Com 37 pontos, o Oeste continua correndo risco. Os catarinenses, em seu quarto lugar no G-4, no limite da classificação a Série A, ainda vai ter que brigar muito para chegar lá.
“Os 3 do Nordeste”
Se juntar as histórias de Ceará, Náutico e CRB – que podem ser chamados “Os 3 do Nordeste”, como aquele famoso grupo de forró, elas vão ser praticamente iguais. Equipes que viveram grandes momentos na Série B, mas que chegam na reta decisiva afastados do G-4 e desesperados por uma vaga. O Náutico cumpriu ontem uma árdua missão: derrotou o Goiás na Arena Pernambuco pelo placar mínimo. O CRB foi a Juiz de Fora e confirmou sua ótima performance de visitante – como anfitrião, um desastre – vencendo o quase rebaixado Tupi em um emocionante 4x3.
Muita emoção pela frente
Conclusão: se na elite do futebol brasileiro, a Série A, o Palmeiras é quase campeão e estão bem encaminhados os outros classificados para a Libertadores 2017, na Série B o Atlético Goianiense já pode encomendar as faixas, mas os outros três que vão deixar a segunda divisão ainda estão indefinidos.
Atuando em casa, no Joia, o Fluminense de Feira perdeu por 2x1 para o Jacobina, na primeira partida das semifinais da Copa Governador do Estado.
Atuando em casa, no Joia, o Fluminense de Feira perdeu por 2x1 para o Jacobina, na primeira partida das semifinais da Copa Governador do Estado. A competição vale vaga, ao campeão, na Copa do Brasil do ano que vem. O time local já está assegurado no próximo Brasileirão Série D. Seria ótimo conquistar também presença na outra competição nacional. Devido ao saldo de gols, as vantagens de atuar por dois resultados iguais e fazer a segunda partida em casa pertencem ao Jacobina.
Portanto, o Jacobina ampliou a vantagem. Pode até perder por um gol de diferença, em seus domínios, que ainda assim fica com a vaga na decisão. Ao Flu, resta fazer um grande jogo e derrotar o adversário por diferença de dois tentos.
O jornalista Cristiano Alves, do “Folha do Estado”, observa que o time feirense está habituado a reverter essas vantagens e foi assim em dois confrontos da Série D deste ano. Ocorre que, dessa vez, vencer não basta, tem que ser por diferença de dois gols. Não dá pra jogar a toalha, é claro, mas está bem mais difícil.
Julgando por si
Li, esta semana na imprensa, que torcedores acusaram o goleiro Jair e mais um atleta do Flu de “corpo mole” na derrota para o Jacobina. Esses jogadores já teriam assinado pré-contrato com o Sergipe, e que por conta de atraso salarial, não teriam se empenhado na primeira partida da semifinal.
Esse tipo de acusação não se faz, salvo havendo provas. Considero uma leviandade, levantar comentários dessa natureza contra a honra de profissionais. No Brasil, tudo é motivo de se imaginar corrupção ou coisa que o valha. Mas, muitas vezes, as pessoas julgam as outras pela forma como agiriam, se estivessem no lugar delas. E nada mais que isto.
Merece homenagens
O goleiro Jair rechaçou veementemente esse tipo de crítica – aliás, isto nem crítica é, se trata mesmo é de calúnia e difamação. Aquele é um profissional exemplar e que muitos serviços já prestou ao nosso futebol profissional, desde o título estadual conquistado junto ao Bahia de Feira. Um nome que, ao contrário de acusações levianas, é merecedor de homenagens.
Feira Espetacular no Intermunicipal
E a Seleção de Feira segue espetacular, no Intermunicipal. Depois de atropelar Cachoeira, estreou com vitória fora de casa no mata-mata das oitavas de final da competição, 1x0 em Crisópolis. O jogo de volta é em Feira de Santana, próximo domingo, e a equipe local joga pelo empate para avançar as quartas. Parabéns para a Liga Feirense de Desportos, pela ótima campanha, e principalmente aos atletas. São nove vitórias e dois empates até aqui, uma série invicta irretocável.
Só milagre para Inter e Cruzeiro
Se milagres existem no futebol, eles precisam ocorrer hoje a noite, para que Internacional e Cruzeiro possam chegar à grande final da Copa do Brasil. Derrotados dentro de casa no primeiro confronto, esses times enfrentam Atlético Mineiro e Grêmio, respectivamente, no domínio dos adversários e ainda em desvantagem no placar. O Inter tomou 2x1 no Beira Rio e precisa fazer uma diferença de dois gols contra o Galo ou vencer pelos mesmos 2x1 para decidir nos penaltes. Mais difícil é a missão do Cruzeiro, que levou 2x0 do Grêmio no Mineirão e agora tem que vencer por três de diferença ou ao menos devolver os 2x0 para ir aos penais.
City mostra que está vivo
E Pep Guardiola lavou a alma, ontem, no jogo de volta contra o Barcelona, pela Champions League. O Manchester City impôs uma derrota por 3x1 ao time espanhol, vingando-se dos 4x1 que havia levado fora de casa, semana passada. Fez um gol a menos, mas o volume de jogo justificaria um placar mais dilatado para o City. Este jogo revela que essa edição da Champions passa longe de ter favoritismo exclusivo do Real Madrid, Bayern, Atletico de Madrid e o próprio Barcelona.
Talvez nem precisasse apresentações, visto que sou da casa e tenho meu nome e imagem fortemente associados a marca Tribuna Feirense. Mas, por educação, creio que devo, sim, me anunciar aos leitores. A convite do diretor do site, meu ex-sócio César Oliveira, estou retomando algo que fiz durante muito tempo, no rádio e jornal: a crônica esportiva. Fui editor de esportes no antigo jornal "Feira Hoje" e "o comentarista mais jovem do Brasil", título que me foi dado pelo radialista Itajay Pedra Branca, quando integrei a equipe esportiva da Rádio Subaé.
O meu início no jornalismo foi no esporte, especificamente no amadorismo, como repórter do mesmo jornal. No rádio, também o esporte foi minha primeira experiência, na bancada do programa "A Voz do Fluminense", comandado por Rogério Santana e Dilton Coutinho, na antiga Rádio Carioca, hoje Rádio Povo.
Tenho duas especialidades no jornalismo: o esporte e a política. Gosto muito de atuar nessas áreas. Do noticiário e da análise política e governamental, estou afastado, uma vez que ocupo o cargo de secretário municipal de Comunicação e não seria interessante misturar as coisas. Mas nada me impede de falar sobre o esporte, principalmente o futebol. Então, me candidato aqui a atenção de vocês, leitores. Tentarei frequentar o quanto for possível este espaço, sempre aberto ao diálogo e ao debate dos temas aqui abordados. Forte abraço a todos.
A zebra alemã
Nos certames europeus, a novidade do ano até aqui é alemã. O Leipzig está a dois pontos do líder Bayern. O Borussia Dortmund, que vinha sendo a sombra do time de Munique nos últimos anos, nem aparece entre os cinco melhores após oito rodadas. Ainda é cedo para se dizer que o continente poderia estar diante de um novo Leicester, o surpreendente pequeno time inglês que conquistou a Premier League na temporada passada. Mas é um ótimo começo, sim senhor.
Sevilla, a ameaça
Na Espanha, depois da metade do turno inicial, o Real lidera com 21 pontos, Barcelona é terceiro com 19 e Atlético Madrid o quinto com 18. No meio do caminho deles, o especialista em Liga Europa, Sevilla, vice-líder com 20, e o Villareal quarto colocado com 19. Os três gigantes de lá, pelo visto, podem ter companhias indigestas em seu protagonismo, este ano. O que faria um bem enorme ao bom campeonato. Afinal de contas, um certame de 20 clubes em que brilham apenas três, não é uma boa.
Sampaolli x Simeone
Falando em Espanhol, assisti domingo ao jogo que colocou frente a frente dois excelentes técnicos da nova safra argentina: Sampaolli, ex-seleção do Chile, no Sevilla, e Simeone, no Atlético de Madrid. O Sevilla teve mais de 60% de posse de bola e mereceu vencer, talvez até por um placar maior que 1 a 0. Real e Barcelona não vão ter vida fácil com esse adversário. Enquanto Simeone oscila (o Atlético já havia sofrido revés em casa contra o modesto Alavés), Sampaolli está azeitando a máquina no Sevilla.
Guardiola começa mal
E o badalado (por justa razão, pois é um excelente treinador) Pep Guardiola enfrenta a primeira “crise”, em seu novo clube, o Manchester City. São cinco jogos sem vencer, entre o Inglês e a Champions, com direito a uma goleada de 4 a 0 justamente para o seu ex-clube, o Barcelona. Nesta quarta-feira (26), ele tem uma boa chance de se redimir e iniciar uma reação. Pela Copa da Liga Inglesa (espécie de Copa do Brasil de lá), enfrenta fora do seu estádio o grande rival, o outro Manchester, United, comandado pelo não menos famoso técnico português José Mourinho. Que também não vai muito bem das pernas, diga-se. É um confronto em que o vencedor respira aliviado. O derrotado, põe as barbas de molho.