No
longo caminho da civilização até a liberdade individual, o Estado de Direito,
democracia, direito à propriedade, liberdade de opinião, voto universal, foram
conquistas que se tornaram o grande legado da trajetória. Construídas com suor,
sangue, cabeças – e alguns belos poemas.
A
liberdade – além do tesão eterno – é a mais cativa das ambições humanas. Sartre
dizia que estamos condenados a ser livres. É destino, mas toda escolha é
condicionada a limites. A grande busca é aproximar a liberdade vivida da
liberdade desejada. Nós somos o limiar de nossas concessões.
Hobbes
afirmou que a liberdade natural, ilimitada, foi trocada pela liberdade civil,
ao criarmos o Estado e esse determinar os limites. Locke rebateu: “cedendo seus
direitos ao Estado, os homens quiseram instituir um órgão que lhes garantisse
paz, prosperidade e justiça. Se o Estado se desvia de sua finalidade, se falha
em relação aos seus objetivos, deve ser dissolvido, para que outro se
organize”.
Nos
dias atuais, a liberdade deveria ser imperecível – como a servidão moral, a
calça saruel e o ômega-3 –, mas seu usufruto está sob ameaça. Muitos desejam o
Estado Leviatã, regulador, o que serve aos instintos humanos mais primitivos de
dominação.
As
ameaças deixaram as armas e passaram a ocupar, sutilmente, o discurso, ideias,
contaminando os espíritos, infiltrando-se lentamente, para diluir valores
referenciais, históricos, institucionais, estruturas familiares, com objetivo
de fortalecer o Estado onipotente – ideológico e identitário.
Além
das ideologias que ocupam mentes e corações nas universidades, mídia, maioria
dos formadores de opinião, temos interesses das empresas-nação e grupos de
pressão, que manipulam os discursos ou fazem cancelamentos virtuais, para
estabelecer limites de ação, ou fala, a quem contraria seus interesses.
Aos
poucos, estamos sendo encarcerados, dominados em nossa linguagem – o princípio
de toda dominação é a dominação da palavra – e, muitas vezes, com a
concordância do dominado, que acreditando estar sob princípios razoáveis, cede
ao contratante. Como bem disse Manon Roland, antes de ser guilhotinada:
“oh, Liberdade, quantos crimes cometem-se em teu nome”.
Os
inimigos da liberdade estão sempre de prontidão, ávidos para dilapidarem a
condição essencial de nossa existência, o que exige do indivíduo uma permanente
capacidade de identificar e reagir a essas forças opressoras, para se manter
livre. E gritar sem medo o nosso samba-enredo: “Liberdade, liberdade! Abre as
asas sobre nós”!
https://www.instagram.com/ecobarreiradiegosaldanha/
Diego Saldanha, vendedor de frutas, defensor do meio-ambiente, que criou uma Ecobarreira no Rio Atuba, RGS, e já recolheu mais de 10 toneladas de lixo
jogadas no rio. Inspirador.
A agilidade e produtividade do Museu de Arte Contemporânea (MAC), Um espaço imprescindível para a cultura feirense e que merece o melhor
tratamento pela PMFS e alguma verba para se manter.
Reforma da Biblioteca Municipal, uma obra urgente.
Campanha do Vitória na Segunda Divisão
Os mais de 42.000 atendimentos dos CAPS.
A correta remoção de brasileiros na Faixa de Gaza e Israel
pela Força Aérea.
O Hamas é um grupo terrorista, ultraradical, que oprime e violenta a população civil da Palestina. O Hamas nunca teve como objetivo construir um acordo de paz entre os países, mas cumprir o que está em seu Estatuto: destruir Israel a qualquer preço. Apoiado pelo Irã ele assumiu em vídeo que enganou a segurança de Israel fingindo não estar preparando nenhum ataque, embora tenha passado dois anos fazendo isso. O porta-voz afirmou também que nenhuma das facções do grupo sabia o horário do ataque. Ele diz, com clareza, que Israel havia subestimado o grupo e cometido falhas em sua defesa que permitiram o massacre.
A invasão homicida e a carnificina produzida contra civis é uma das bárbaries de nosso século e não será esquecida. Não se pode usar "mas", relativizar, questionar a ação terrorista. Mesmo os que cobram que Israel seja acusado de fazer terrorismo de estado não podem compactuar, reduzir, ou negar, o que os assassinos fizeram. Não há moral em quem faz esse tipo de validação.
Também não implica em antissemitismo a discordância com o governo extremista, populista, incompetente, de Benjamin Netanyahu e suas coligações em busca de poder em que escolheu gente mais por afindiade do que competência para gerir o sistema de segurança de Israel. Isso, ao mesmo tempo, em que dividia a nação, atacava e tentava destruir as instituições da democracia israelense. Enquanto isso , seu governo produzia uma política desenfreada de expansão e ocupação, selvagem, sem respeitar e sem buscar qualquer negociação com os palestinos. As duas escolhas de " Bibi" são as responsáveis, diretamente, pelos resultados que o Hamas obteve no ataque.
Evidente que há muito mais interesses em jogo do que a disputa local, inclusive o boicote às conversas de paz entre Israel e Arábia Saudita, mas o lado mais evidente é o que está sendo exibido em carne, selvageria, vidas, sofrimento.
Israel tem o direito de se defender, mas não tem o direito de atacar civis, em retaliação, o que é muito diferente de caçar seu inimigo. O corte de água, luz, remédios, não atinge os terroristas, mas a população civil que não tem culpa e cuja maioria não apoia os terroristas. Certamente, inclusive, os 18 mil palestinos que trabalham diariamente em Israel.
É preciso criar corredores humanitários, libertar reféns, tentar manter a população civil o mais protegida possível da guerra embora saibamos que o Hamas constuma usá-los como escudos humanos.
A causa palestina é justa, qualquer democrata reconhece isso; o direito de Israel se defender é também, reconhecido. È preciso, no entanto, que os autores - Hamas e Netanyahu- sejam colocados fora do poder para que se possa voltar a buscar a paz na região com a construção dos dois estados. Essa guerra liquidou um mundo e ele não existirá mais.
É preciso parar de confundir civis palestinos com terroristas
do Hamas, e outros, embora eles aproveitem o ódio e a pobreza local para cativarem seus
membros. A invasão a Israel- segundo o Wall Street Journal, apoiada pelo Irã- não
é conflito, mas um ato de violência extrema e desprezo pela vida. A barbárie que
vimos contra idosos, mulheres e crianças é atentado terrorista. E deve ser tratado assim, sem eufemismos.
É evidente, também, que houve uma falha clamorosa do melhor
serviço de espionagem do mundo- o Mossad. Dentro de Israel fica claro que
culpados por esse fracasso terão de ser encontrados, mas a culpa principal é do
ambicioso, inescrupuloso, primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, que tem contra
si três acusações de corrupção. Ele vem tentando retirar poder da Suprema Corte
levando o país a uma divisão interna com muitas manifestações de rua contrárias
a essa tentativa.
Ao fazer acordos, para escapar de uma condenação, ele deixou
de privilegiar o único foco que Israel sempre teve que foi sua autodefesa. Ao
mesmo tempo, sua política expansionista tem gerado profunda resistência e sofrimento na Palestina. Com o
país dividido, parece que foi esquecido que Israel é uma ilha de prosperidade
cercada de inimigos por todos os lados e que não descansam.
O sofrimento da população palestina não pode ser desprezado e é preciso que a comunidade internacional trabalhe contra essa situação, mas isso não pode servir de justificativa para a violência brutal contra civis
por um grupo terrorista que explora até sua própria população. A
solução que tanto se espera (dois Estados na região) dá um gigantesco passo
atrás, porque Israel responderá de forma aniquiladora contra o Hamas.
Agora, é torcer para que, em algum momento, essa escalada de
terror e medo seja terminada.
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