Infelizmente estamos sem a boa transmissão que era feito da Câmara, importante para o acompanhamento dos acontecimentos. Vamos aguardar e torcer pelo recomeço das atividades com o novo ganhador do pregão.
As manifestações do último domingo foram um marco na história do país. Evidente que as ditas esquerdas tinham de ranger os dentes, afinal, foram a razão para que acontecesse algo quase impossível neste Brasil, que foi botar a população nas ruas, não sendo futebol ou mulher nua.
As acusações sobre ser elite branca, eleitores de Aécio, não participarem negros, ter extremistas pedindo a volta dos militares (ainda que tenham sido insignificantes), são apenas sofismas, tentativas de esconder o estelionato eleitoral praticado pela presidente que prometeu na campanha e traiu o povo após a posse.
Usar figuras escatológicas, ou sem noção, dizer que era protesto de quem não tinha mais empregada, como no aberrante artigo de Juca Kfoury, para tentar descaracterizar o movimento, é apenas uma tentativa inútil de esconder o desastre administrativo que estamos vivendo.
Quem estava lá foi a população que produz, gera emprego, trabalha, e está sentindo o impacto da conta de luz, água, dos impostos ascendentes, do aumento da gasolina, dos juros extorsivos, e que não compactua com a glorificação do roubo, a sistematização da corrupção, a tentativa permanente de lançar membros da sociedade uns contra os outros, e a destruição institucional. Quem estava lá não quer o país pactuado com ditadores e ditaduras. E se manifestou de forma ordeira, bela e emocionante. Aos que perderam a pose de serem os donos da rua, que a lei lhes seja justa e precisa.
Demonstrando a conjunção de todos os astros a seu favor, Tarcízio Pimenta, ex-prefeito, matou dois coelhos de uma cacetada só: aprovou suas contas na Câmara - em rara unanimidade - e voltou ao jogo político ao evitar ficar inelegível por oito anos.
A melhor coisa que pode acontecer ao caótico sistema de transporte feirense é a nova licitação dos ônibus, apesar de toda confusão de acordos, processos e disse me disse. Com a licitação o prefeito tem condições de, enfim, oferecer algo melhor ao feirense enquanto o BRT não começa.
O governador anunciou a decisão de abrir 60 leitos no HGCA. Enfim, uma atitude proativa pelo Clériston. Como o novo hospital vai demorar muito o governador deveria aproveitar a boa administração de Pitangueira - que está combatendo os falsos atestados, o absenteísmo, o encosto médico de alguns que usufruem mas não contribuem para o serviço público - para realizar algumas melhorias emergenciais.
Vem, Lagoa Grande
O governador assinou a ordem de serviço para a realização da última etapa das obras do fantástico projeto da Lagoa Grande, pauta permanente desta coluna. Esperamos que as obras não caiam na vagareza clássica e o feirense possa desfrutar o mais rápido possível deste espaço de lazer e saúde.