Bandidos estão atacando até ônibus escolares, com alunos, como barbaramente aconteceu esta semana no caminho para Jaguara. Não tem como aceitarmos isso como rotina e acontecimento natural.
Evidente que há problemas localizados na corporação, por conta disso tendemos a uma generalização injusta da polícia, como se ela fosse intrinsecamente ruim, o que não é verdade. Não fosse sua ação estaríamos no caos, como, aliás, vemos em período de greve.
O que acontece, no entanto, é que a polícia está subdimensionada, que não dispõe de recursos suficientes para a cobertura e o enfrentamento do espaço que o crime tomou. E isto precisa ser corrigido.
Os desembargadores que compõem a quinta turma do Tribunal Regional Federal da 1ª Região decidiram por unanimidade manter a condenação à Caixa Econômica Federal, para indenizar o caseiro Francenildo Costa. A Caixa realizou de forma ilegal a quebra de sigilo dos dados bancários do caseiro, pivô na demissão do ex-ministro Antônio Palocci, no primeiro governo Lula.
A Caixa pode recorrer ainda ao STJ. Espero que não, pois este é um dos piores crimes que se pode cometer na administração pública, o uso do Estado contra o cidadão. Foi um ato totalitário e quem devia pagar era o Palocci, que exigiu o serviço sujo.
Por conta dos políticos que viviam a colocar o próprio nome, ou de alguém da família, em todo logradouro público - exemplo dos Sarney, no Maranhão, ACM, na Bahia, e mesmo João Durval, em Feira - foi que se criou uma corretíssima lei que proíbe este culto a personalidade.
Aqui em Feira, Ronaldo teve de mudar a denominação do Complexo Viário da Cidade Nova. Esta semana, ACM Neto deu nome de uma tia viva a uma escola que inaugurou. Vício certamente herdado da família, que já usurpou dos baianos o nome do Aeroporto, que, por sinal, sempre será 2 de Julho.
Acho, no entanto, injusto que todos paguem pelos vícios de nossos administradores. Há inúmeras pessoas na sociedade que merecem ser homenageadas, em vida, e a lei impede. Tomas Antonio Gonzaga, em seu belo Marília de Dirceu, diz: as glórias que vêm tarde já vêm frias. É verdade. A vida de cada humano é uma breve passagem e deve ser vivida em toda sua plenitude e possibilidades. Não só pos mortem.
Assim, acho que a lei deveria ser flexibilizada para que todo aquele que estivesse acima da expectativa média de vida do brasileiro (atualmente 74 anos) pudesse ser homenageado (com um limite de no máximo duas homenagens). Exceto se for político no exercício do poder, parente seu ou do cônjuge, até terceiro grau, por exemplo.
Nesta idade, 74, todos já construíram sua história e dificilmente irão mudar a biografia, o que poria em risco a justeza da homenagem. Acho, desta forma, mais adequado.
Era esperado, embora a descoberta sempre nos deixe espantados, diante de uma ação tão vergonhosa. Um vídeo exibido pelo Jornal da Band mostra que o principal objetivo do programa Mais Médicos, criado por Dilma Rousseff e Padilha, após as manifestações de junho de 2103, era mandar dinheiro para Cuba.
No vídeo ouvimos funcionários do Ministério da Saúde e a coordenadora da Organização Pan-Americana de Saúde discutindo a melhor forma de esconder isso do público brasileiro, aquele que, ao final, está mandando o dinheiro para a cruel ditadura cubana. A corrupção, como diz Dilma, é mesmo uma senhora idosa.
Tá aparecendo tanta peça no xadrez da próxima eleição municipal que vai faltar tabuleiro.