A Câmara Municipal de Feira de Santana não conseguiu aprovar
o projeto de lei ( Silvio Dias -PT)para concessão da Medalha Zumbi dos Palmares
ao músico feirense Gilson Souza Santana, conhecido como Gilsam do Reggae. Eram
necessários 14 votos para aprovação, mas como o vereador Edvaldo Lima tinha prometido
se abster- e abstenção nesse caso foi decisiva embora pareça uma forma soft de
dizer não. De todo modo não se pode
dizer que a Câmara recusou aprovar a Comenda imputando aos 13 vereadores presentes
uma culpa que não carregam, nesse caso. É preciso clareza ao analisarmos o
fato.
Sete vereadores se ausentaram da votação-e vereador existe
para tomar posição. Quando se ausentam, salvo impedimentos justificados, passam
a arcar com a responsabilidade dos acontecimentos. O projeto não foi votado e
será apresentado em uma nova sessão- esperamos que todos estejam presentes para
que a decisão- a favor ou contra- seja realmente definitiva. E para que aqueles que recusam a merecida homenagem esclareçam suas razões.
Em um paÃs em que há mais de 50.000 mortes violentas ao ano não
se resolve a violência com enfrentamento ao crime. É preciso existir uma guerra
contra o crime. É necessário que a população
entenda que a inexistência de uma polÃtica de segurança nacional ao longo das
últimas décadas – em parte por omissão, em parte por conveniência, em parte por
mediocridade administrativa- levou à expansão descontrolada das organizações
criminosas que hoje dominam o paÃs. A relativização criminal, a ineficiência da
aplicação da lei- afinal, temos mais de 400.000 mandados de prisão sem serem
cumpridos e taxa de resolução de homicÃdios
de apenas 37%- construÃram a atual situação que margeia um narcoestado.
Essa expansão criminosa é visÃvel- a Bahia é o estado mais
violento do paÃs, por décadas- e a população vive submetida a essa condição de pânico
e horror. A violência tem custo para o sistema de saúde, Previdência, para os
negócios, para a educação ( mais de 600
escolas fecharam ano passado por medo da
violência). Enquanto toleramos sem protesto o desmando existente o crime vai
infiltrando-se na Justiça, nas PolÃcias, na mÃdia, na polÃtica- e há muitos eleitos ligados ao
crime em diversas instâncias.
A tudo isso, Ã s balas perdidas, aos familiares vÃtimas, assistimos
como se a dor e a perda fossem
contribuições obrigatórias da cidadania. Não são. Precisamos de uma
polÃtica nacional de segurança que realmente enfrente as poderosas
organizações, que seja capaz de oferecer agilidade e resolutividade no combate
ao crime, que policie, de verdade, o tráfico de drogas e de armas na fronteira,
guiado por um Ministério da Justiça equilibrado, técnico, e não de forma militante e inescrupulosa como o atual.
Por isso, não esperem que esse duro, feroz, enfrentamento ocorra
com acenos de lenços brancos. Os rifles do crime não empunham bandeiras brancas
e sim balas mortÃferas que liquidam policiais a 50 metros ou mulheres policiais
pelas costas. Isso não quer dizer que devemos tolerar abusos, que o Ministério Público
e Ouvidorias não devem acompanhar e afastar a banda podre da PolÃcia. Sim, devem, afinal, é isso que nos separa do
crime, mas não podemos nos deixar ser instrumentalizados por interesses
polÃticos, por discursos manipuladores, que tanto interessam aos criminosos feito
por gente que habita gabinetes refrigerados da mÃdia e da polÃtica.
Encerro: o governo federal precisa trabalhar e apresentar ao
paÃs uma proposta de polÃtica de segurança que torne o estado legal mais
poderoso que o estado criminal. Ou seremos,
cada vez mais, apenas famÃlias chorosas sobre seus mortos e reféns do medo.
Jogos Esportivos Escolares
Casamento Coletivo
Redução dos juros pelo Copom
Liberação de R$562 milhões para o programa de Cisternas, pelo governo federal
Ampliação de 30 leitos, no HGCA
Promessa de requalificação do maior armengue urbano já permitido na cidade: Artêmia Pires
A liderança por décadas no ranking da violência é uma
vergonha para a Bahia e para seus governantes e um golpe feroz contra a
cidadania. Há, no entanto, situações que começam a sair até da barbárie
cotidiana para um estágio ainda pior. Essa semana um corpo foi abandonado
dentro de um isopor na Barra e outro em um saco plástico na Gamboa de Cima.
Quando corpos começam a ser depositados em sacos e isopores
em áreas consideradas nobres é porque o limite civilizatório do respeito já foi
perdido.
As
sorveterias A Cairu, localizada em Belém (PA), e a Da Ribeira, em Salvador (BA),entre
as 100 melhores do mundo.
CPI
da Via Bahia, na Assembleia
Reformas
no HGCA que estão em andamento- e, esperamos, inclusive, a recuperação das
enfermarias clÃnicas que estão obsoletas
e são prioridades absolutas pois é onde estão os internados.
O
MAC: Museu de Arte Contemporânea- que apesar de não ter verba continua
produzindo e sendo um espaço de importante ação cultural.
A escola integral na Fazenda do Menor
O crescimento do setor gastronômico local